Bem-vindos ao meu blog...
Aqui postarei todos os poemas que vou escrevendo ao longo dos dias... Prometo não estar muito tempo sem escrever! Peço-vos para comentar, só assim saberei a vossa opinião (boa ou má!), por isso estejam à vontade!
Espero que gostem! :)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Triste fim!



Acolhida por outros
Da família longe está
A tristeza era visível
A vida foi madrasta má!
Presa a uma cadeira
Presa a esta vida
Movimentada pelos outros
Mulher sofrida!
A perda de uma amiga
Transtornou-a amargamente
Com ela foram as forças
E a face sorridente!
Numa face cheia de alegria
E uns olhos carregados de cor
De repente ficou apagada
Somente coberta de dor!
Pobre senhora
A solidão dela se apoderou
E sem conseguir lutar
Simplesmente os olhos fechou!
Desejo que esteja bem
E que a possam recompensar
Depois de tanto sofrimento
Merece eternamente descansar!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O tempo!



O tempo, não damos a real importância ao tempo… Ao longo do tempo é que tudo acontece, já pensaram nisso? Ao longo do tempo, crescemos, amadurecemos, envelhecemos, amamos, odiamos, vivemos… Sofremos! E ao longo do tempo curamos as feridas deixadas pelo sofrimento! Pode ser preciso muito tempo sim, mas curam… As marcas ficam, essas cicatrizes da experiência de vida, ficam para que nos lembremos que superamos aquela fase da nossa vida! Até nos devíamos orgulhar, porque se elas lá estão é sinal que ultrapassamos e que estamos vivos, prontos para outra… Sabem o que penso? Que todas as coisas menos boas por que passamos, são meras provas que a vida nos propõe, para testar a nossa força e coragem… E cada vez que as superamos, subimos mais um degrau em direcção à felicidade! Pensem nisto…

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Chávena de chá!



Os factos fizeram-me gelar. Na ânsia de me aquecer, fui buscar uma chávena de chá. Diante de mim eu a observava. O meu reflexo era a única coisa que via naquele momento. De repente a minha imagem fica turva, uma lágrima derramei sobre ela. Uma após outra, até a chávena encher! Afinal só serviu para as lágrimas aparar, porque quente já não estava. Não consegui aquecer a alma! Mais uma chávena de chá por favor…

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vazio existencial!




Porquê que há certos dias em que nos sentimos frágeis? Sim, delicados, sensíveis, fracos, sombrios. Dá a sensação que se alguém nos toca, o nosso corpo se desmorona sem pudermos evitar tal catástrofe. Um vazio existencial, completamente ocos, desprovidos de vida, como uma casa abandonada, em que só há o que não interessa, pó e teias de aranha. É que para piorar, sou alérgica ao pó e aos ácaros, e confesso que detesto aranhas. Quando é que haverá uma limpeza geral? É que está mesmo a necessitar. Será por falta de algo? De alguma coisa fundamental que faça erguer este ser, que o preencha e lhe dê razão de viver? Talvez. Fica aqui a questão!

sábado, 28 de agosto de 2010

Hoje é um bom dia para morrer!




Hoje. Hoje está um bom dia para morrer! Porquê hoje? Porque não vale a pena esperar por mais um dia. Mais um dia de tristeza, lágrimas… Dias que mais parecem noites, é só escuridão! Falta a luz! Hoje é um bom dia para morrer, dissipar por entre a vida, desvanecendo levemente, gradualmente, e por fim desaparecer por completo! Será que alguém notaria a minha ausência? Talvez, porque deixaria os meus pertences, e pensariam que outrora pertenciam a alguém… Hoje. Hoje é o dia perfeito! Porque deixarei de sentir, deixarei a dor, esta companheira de longa data, deixarei a tristeza, as lágrimas, estas que não cessam, deixarei esta vida, porque dela não levarei nem quero levar nada! Eu quero, quero paz de espírito, quero a leveza, quero o branco, quero o silêncio, quero a plenitude num outro sítio que não este. Alguém me ajuda? Preciso atingir este objectivo. Mas… Alguém me está a ouvir? Bem, se não me podem ajudar, pelo menos acendam a luz!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sociedade Lastimável!




Ligamos a televisão
O telejornal a começar
Prestamos atenção
Que notícias nos irão dar?
Sempre as mesmas
E as novidades?
Essas poucas são
Completas raridades!
Morte, muitas mortes
Vou passar a listar
Suicídios, homicídios
Um pouco de cada para variar!
Roubos, assaltos
À mão armada ou não
Muitos para luxos
Outros para comprar pão!
Da política desgovernada
Também fazem notícias
Ou então a criticada
Falta de polícias!
Há notícias de acidentes
De todos os tipos um pouco
Ou carros contramão
“Conduzia que nem louco!”
Multas e mais multas
Da polícia ou dos fiscais
Aos condutores e vendedores
É ver quem rouba mais!
Pobre sociedade
Sempre noticiada
Só pelas más razões
De boas notícias não há nada!
Triste realidade a nossa
Mas de nada vale queixar
O Homem é o grande culpado
E tende a piorar!

domingo, 18 de julho de 2010

Tempo de inocência!




Já foi tempo
Em que éramos felizes
Lembras-te?
Tempos petizes!

Naquela época
Era tudo encantador
A ingenuidade reinava
Puro e inocente amor!

Gostavas desse tempo?
Em que imperavam as cores?
O amanhecer perfumado
Campo cheio de flores!

Tudo lindo e maravilhoso
E com uma só razão
Por te ter a ti
Ao teu coração!

Esse jardim do éden
Recordo-o saudosamente
Chamo-o de paraíso
Mas é a infância mais precisamente!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Soltem-me as amarras!



Estou acorrentada
Estou presa nesta vida
Soltem-me as amarras
Vida esta sofrida!

Porque não posso ser livre?
Porque não me podem aceitar?
Lamentável sociedade
Não me sabem respeitar!

Padrões culturais
Não podem ser contrariados
Quem por outros caminhos seguir
Pela sociedade são renegados!

Até mesmo a família
Que é quem mais devia apoiar
Esquecem-se dos laços de sangue
E passam somente a julgar!

Quero viver em plenitude
Ser considerada normal
Quero viver a minha vida
Não sei qual é o mal!

Em pleno século XXI
Nem parece verdade
Só peço uma coisa
Renovem a vossa mentalidade!

domingo, 16 de maio de 2010

Pobre ave ferida!



Era uma ave forte
Feliz e determinada
Mas por algum motivo
Hoje já não é nada!

Lutou bastante
A ave era persistente
Com todas as forças
Voava alegremente!

Mas algo a atingiu
No seu forte coração
E sem nada conseguir fazer
Pobre ave, caiu no chão!

Suas asas magoadas
Daquela queda desmedida
Fraca se encontrava
Só pensava na sua vida!

Será que vou sobreviver?
Pensava ela dorida
Apenas suspirava
Francamente entristecida!

É assim que se encontra
Esta ave ferida
É assim que me sinto
Imensamente destruída!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O meu coração voou!




Onde estou?
Preciso me encontrar
Perdi-me na tristeza
Na tristeza de não amar!

O meu coração voou
E eu não o consegui agarrar
Será que voou inconscientemente?
Ou voou para se libertar?

A dúvida persiste
Meu pobre coração
Nem viver feliz conseguiste!

Se o vir, diga-me por favor
É que com ele levou tudo
O mais importante, o amor…

Estou cansada de sofrer!




Corro, fujo e escondo-me
Ele pode estar aqui ou ali
Todo o cuidado é pouco
Por enquanto ainda não o vi!

E ainda bem, ufa…
É que não o quero ver
Quero-o longe de mim
Estou cansada de sofrer!

Mas eu sei que ele está alerta
E sem me deixar precaver
Zás! Apanha-me desprevenida
E aí já não há nada a fazer!

Volta tudo ao princípio
E no início é tudo maravilhoso
Ele consegue sempre tudo
Sai sempre vitorioso!

O pior é depois
Em que volta o sofrimento
Ele também faz maldades
E piora ao longo do tempo!

Ele sim, o amor
Que por vezes nos faz chorar
É maravilhoso e malvado
Porque também nos faz amar!

domingo, 25 de abril de 2010

Grito desejado!




Escrevo, escrevo e escrevo
Solto a minha alma latejante
Pouco ainda resta
Permanece meu semblante!

Preciso soltar este grito
Prisioneiro há já bastante tempo
Creio que ficaria melhor
Já chega de lamento!

Ai este grito mudo
Que teima em não sair
Só penso numa coisa
Deste tormento fugir!

Por esta mesma razão
Decido então escrever
Porque mesmo não falando
Consigo transparecer!

Sabem, preciso de paz
Paz esta interior
Minha alma precisa descansar
Outrora cheia de fulgor!

Em busca de outro meio
Vou continuando a escrever
Mas após este grito desejado
Outras palavras irão ler!

sábado, 17 de abril de 2010

Quando tudo desaparece!




Quando a Loucura decide fugir
Essa extraordinária demência
Tudo parece aluir
Ai penosa penitência!

Quando a Paixão desaparece
Essa traiçoeira excitante
Tudo com ela desvanece
Ai sentimento irritante!

Quando o Amor se vai
Esse maldito maravilhoso
Tudo com ele cai
Ai sentimento doloroso!

Quando tudo desaparece
Nada fica em mim
Corpo vazio falece
Vida minha, enfim!

Onde está o Amor?




Onde está o Amor?
Porque fugiu de mim?
Agora ficou a dor
Esta dor que não tem fim!

Porque foste embora?
Juro que queria entender
Tinha que ser logo agora
Conseguiste-me vencer!

Fiquei vazia completamente
Sem amor para te dar
A culpa não é minha sinceramente
Tu é que deixaste de te esforçar!

Muita coisa aguentei
Mas o limite atingi
Muitas vezes sozinha chorei
Só eu sei o que vivi!

Tenho pena que termine assim
Eu esforcei-me e tu não
Agora estás sem mim
Não há possível reconciliação!

“Quem semeia ventos, colhe tempestades”
Tu próprio assim o disseste
Entre essa, outras verdades
Agora deitas-te na cama que fizeste!

Foi bom enquanto durou
Momentos felizes passamos
Agora apenas uma coisa restou
Amigos continuamos!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sofrimento amargurado!


Sofro assim
Obstinadamente
Fraca, acabada
Rusga fracassada!
Inconscientemente
Mergulho no sofrimento
Esse maldito
Nefasto tormento!
Toda a vida em nada
Oh vida amargurada!

Angustia
Momentos fragilizados
Ambíguos, obscuros
Rasgos predestinados!
Gostos destruídos
Uma vez contados
Ríspidos sentidos!
Atribulado sonho
De pesadelo convertido
Oh vida sem sentido!

domingo, 21 de março de 2010

Preciso que chova!




Preciso que chova
Que chova desmesuradamente
Preciso lavar a minha alma
Esta alma doente!

Quero chuva forte
Forte como esta minha dor
Levem-na, suplico
Não aguento este temor!

Que chova rapidamente
Porque não sei se aguento
Esta dor consome-me
Quero livrar-me deste tormento!

As nuvens chegaram
O tempo escureceu
Será mesmo verdade?
Será que o meu pedido alguém leu?

Uma pinga cai sobre mim
Como que a anunciar
Em breve rejuvenescerei
Valeu a pena suplicar!

Sim, é verdade
Está mesmo a chover
Que bom sentimento este
Esta dor deixarei de ter!

A chuva lavou a minha alma
Como se fosse sujidade
Estou limpa, consegui
Finalmente atingi a felicidade!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Dançando ao vento!




O vento sopra
E com ele o meu coração
As árvores dançam
Como se ao som de uma canção!

O vento e a sua melodia
Embalam a natureza
Enquanto espero por ti
Tu vens, tenho a certeza!

Minha alma chora
Por ainda não teres chegado
Que o vento te traga rápido
Quero te ter a meu lado!

As árvores também choram
A tua ausência é notada
As lágrimas são as folhas que caem
Enquanto prevejo a tua chegada!

Vem meu amor
Dancemos ao som do vento
Ele tomará conta de nós
Aproveitemos o momento!

Rodopiamos abraçados
Com a natureza a testemunhar
Este momento é só nosso
Que nunca chegue a terminar!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Inferno dos poetas!




Vida minha
Sina deliberada
Eterna sofredora
Vida desgovernada!

Rabisco, redijo e escrevo
Passo a vida para o papel
Esta que muitas vezes é agra
Poucas vezes sabe a mel!

O inferno em vida
Fogo, quente que inflama
Difícil de extinguir
Vida esta de quem ama!

É a vida dos poetas
Se assim me posso considerar
O nosso inferno em escrita
Em que reina o verbo amar!

As palavras são estilhaços
Da nossa alma fragmentada
Que clama e lacrimeja
Pedindo para ser amada…

É esta a vida dos poetas vivos!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Vem até mim!



Sim, vem…
Vem abraçar-me…
Vem até mim…
Vem amar-me…


Eu perdoo-te
É humano errar
E todos nós o fazemos
Por não pensar!

Sim, vem…

Não aguento mais
Estar longe de ti
Quero-te perto
Sentir o que já senti!

Vem abraçar-me…

Quero-te junto a mim
Bem junto ao meu peito
Quero que sintas o meu coração
A bater daquele jeito!

Vem até mim…

Vem circundar-me de amor
Com teus braços me envolver
Eu dou-te o melhor de mim
Não te quero perder!

Vem amar-me

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Minha linda menina!



Minha linda menina
Com estes olhos vi-te nascer
Tão frágil e pequenina
Agora não paras de crescer!

És a luz dos meus olhos
Quero sempre te acompanhar
Nos bons e maus momentos
Estarei para te apoiar!

És o meu orgulho
Linda e inteligente
Talvez um pouco distraída
Mas inconscientemente!

Espero ver-te sempre crescer
E adolescente te tornares
Teres os problemas desta fase
E de te ajudar sem receares!

Vais-te tornar adulta
Linda mulher irás ficar
Minha linda afilhada
Para sempre te vou amar!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sim, é verdade!



Fraco amor este
Ladeado de desilusão
Decepções foram muitas
Feriste meu pobre coração!

Sim, feriste…

Não sei se há retorno
Estou frágil, desalentada
O tempo o dirá
Estou oca, sem nada!

Sim, estou oca…

Amor? Esse diminuiu
Não consegui evitar
E as malditas desilusões
O coração começaram a devorar!

Sim, a devorar…

Já pouco resta dele
Está franzino, a morrer
Precisa de amor
Se não, deixa de bater!

Sim, deixa de bater…

Amor ingrato este
E uma vez ouvi alguém falar:
“No amor quem mais dá, perde”
E graças a ti, já o consegui comprovar!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Debaixo da lua!



Amantes enamorados
Rendidos à paixão
Corpos desejados
Aumento da pulsação!

Fulgurante amor
Com a lua a testemunhar
Numa noite de calor
Que longe estava de terminar!

A lua a assistir
Aos desejos incontrolados
A tensão a subir
E os corpos suados!

Seres enamorados
Com a luz da lua a iluminar
Confidente dos apaixonados
Somente fica a observar!

Debaixo da lua
Eu vou-te jurar
Eternamente serei tua
Não vou deixar de te amar!

Tua como quiseres!



Tua sou
De todas as maneiras
Amiga, namorada
Até criança para brincadeiras!

Mulher, amante
Também o posso ser
Companheira, confidente
É só escolher!

Sou multifacetada
Uma para cada momento
Para a situação mais indicada!

Só quero o teu bem-estar
Transformo-me a tempo
Somente por te amar!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Indecisões da vida!



Indecisões da vida
Decisões a tomar
Vou, avanço
Ou tenho que recuar?

Recuar talvez não
Apenas abrandar
As expectativas são altas
Tenho medo de falhar!

Falhar é frustrante
E pode acontecer
Quem entra no jogo
Pode ganhar ou perder!

Perder ninguém gosta
Mas faz parte da vida
Pois aprende-se muito
Mais uma experiência vivida!

Vivida ao máximo
Assim tem de ser
Mesmo com derrotas
Seguir em frente e a cabeça erguer…

Luta difícil!



Não sei o que fazer!
Vem, de ti vou cuidar!
Ficar ou ceder?
Para quê ficar?
A proposta é tentadora!
Eu sei, por isso vem!
Sou uma criança sofredora!
Aqui sofrimento ninguém tem!
A sério? Mas que bom!
Nem imaginas o quanto…
Bem, não sei então!
Não hesites, olha para o teu pranto!
Mas aqui até gostam de mim!
Aqui ainda mais vão gostar!
Não sei se quero já o fim…
Para quê continuares a lutar?
Eu até gosto deste local!
Mas aqui também vais gostar!
Eu só saiu daqui para o hospital!
Mas aqui vais viajar!
Vai, sai daqui!
Não, aqui vou ficar…
Ainda pouco eu vivi!
Mas eu venho te buscar!
Já decidi, ainda não vai ser agora!
Mas… Mas tu estás a desfalecer…
Eu quero que te vás embora!
Esta luta eu vou vencer!

E venceu...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Tua sina!



Sou a tua cigana
A tua sina vou ler
Vou saber o teu futuro
Vou tentar descrever!
Dá-me a tua mão
Para as linhas eu analisar
Sei que é algo bom
Do qual vais sempre lembrar!
Numa linha vejo uma mulher
Noutra linha a ti vejo
E essas linhas cruzam-se
Vejo que tudo começou com um beijo!
Ela está no teu passado
No teu presente e no teu futuro
Vejo aqui um grande amor
Um amor lindo e puro!
O que mais queres saber?
Se este amor vai durar?
Isso depende de ti
Se a continuares a amar!
Queres saber quem ela é
Até leio a tua mente
Pois isso é muito fácil
Sou eu mesma, aqui à tua frente!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O meu corpo te revelo!

As linhas do meu corpo
Por ti esperam ser delineadas
Com tuas mãos fortes,
Quentes e suadas!
Humm…
Conheces todas as minhas formas
De cima a baixo na perfeição
Mas em todos os momentos
É uma enorme tentação!
Vem…
O meu corpo anseia pelo teu
Já te conhece como ninguém
Toda a tua pele já percorri
Mas o desejo fica sempre aquém!
Sim…
Tu sabes que me tens
Possuis a chave do prazer
Sabes como a utilizar
E fazer-me a cabeça perder!
Toca-me…
No meu mais recôndito lugar
Fecha os olhos e vem me descobrir
Ama-me de todas as maneiras
E mulher faz-me sentir!
Diz-me…
Que meu corpo desejas
E que me amas perdidamente
O meu corpo te revelo
Será teu eternamente!
Ama-me…

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Suicídio Consumado!

Sabemos que é terrível
Uma sensação de limite
Imaginamos o sofrimento
Com a morte a convite!
Indagados no sofrimento
Dia-a-dia a desejar
Incontrolável vontade
Onde a morte irá ganhar!

Consumado será
Obstinada é a morte
Não desiste e leva-a
Sua vida levou um corte!
Uma família destroçada
Matou-se, não há nada a fazer
Atirou-se de uma ponte
Deixou de sofrer!
Onde andarás? Ainda ninguém te encontrou…


Baseado num caso verídico!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cartas de Amor!

“Todas as cartas de amor são ridículas”
Já um dia alguém disse isso
E esse grande alguém tinha razão
Quem não acredita nisso?
Grande Fernando Pessoa
Que muito nos ensinou
Ridículo é quem não as escreve
Ridículo é quem nunca amou!
Continuemos a escrever
Ridículas cartas de amor
Mostremos o que sentimos
Mostremos o nosso clamor!
Poemas do amor
São ridículos igualmente
Neles mostramos o quanto amamos
Tão belo amor inocente!
Continuemos assim
Por amor a escrever
Ridículos por amor
Ridículos até morrer!



Inspirei-me no poema "Cartas de Amor" de Fernando Pessoa, numa maneira de dar destaque ao nosso eterno e grande poeta português!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Esse teu silêncio!



Não entendo a razão
De tudo estar assim
Estás-me a magoar
Estás a dar cabo de mim!

Esse teu silêncio
Perturba-me demasiado
Estou a sentir-me corroída
E isso passa-te ao lado!

Não me deixes neste sofrimento
Diz-me algo por favor
Estou a morrer por dentro!

Peço-te como antes nunca pedi
Diz-me algo por favor
O que serei eu sem ti?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Hoje não estou para ninguém!




Esquece…

Hoje não,
É melhor nem tentares,
Hoje preciso de solidão!

Vai…

Não quero saber,
Estou desiludida
Não vais entender!
Que queres de mim?
Hoje não estou para ninguém
Não quero ouvir vozes,
Não estou nada bem!
Quero estar sozinha,
Só quero ouvir o bater do meu coração,
Quero ouvir cada batimento,
Sozinha com a minha solidão!
Apreciar a sua força
Se é capaz de tudo superar,
Mas há dias que duvido
Se terá força para lutar!
Deixa-me sozinha…
Não te estou a pedir demasiado,
Simplesmente hoje não é o dia certo,
Não quero estar a teu lado!
Sei que não entendes,
Se calhar nem eu me entendo,
Por isso preciso de tempo,
Para já é o que pretendo!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Como barco sem leme!



Tu completas-me,
Já fazes parte de mim,
Sem ti já não sou nada,
Não quero nem imagino o fim!
Sem ti o que sou?
Sou como um barco sem leme,
Que anda à deriva perdido
E que o barqueiro a vida teme!
Um jardim sem flores,
Sou o que sou sem ti,
Sem aquelas inúmeras cores,
Um jardim como nunca vi!
Um céu sem estrelas,
Sem sol e sem lua,
Nunca me deixes,
Quero ser sempre tua!
Sem ti, sou como praia sem areia,
Como poeta sem poesia,
Como vês, és fundamental,
Se não, escrever eu não podia!