Bem-vindos ao meu blog...
Aqui postarei todos os poemas que vou escrevendo ao longo dos dias... Prometo não estar muito tempo sem escrever! Peço-vos para comentar, só assim saberei a vossa opinião (boa ou má!), por isso estejam à vontade!
Espero que gostem! :)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sofrimento amargurado!


Sofro assim
Obstinadamente
Fraca, acabada
Rusga fracassada!
Inconscientemente
Mergulho no sofrimento
Esse maldito
Nefasto tormento!
Toda a vida em nada
Oh vida amargurada!

Angustia
Momentos fragilizados
Ambíguos, obscuros
Rasgos predestinados!
Gostos destruídos
Uma vez contados
Ríspidos sentidos!
Atribulado sonho
De pesadelo convertido
Oh vida sem sentido!

domingo, 21 de março de 2010

Preciso que chova!




Preciso que chova
Que chova desmesuradamente
Preciso lavar a minha alma
Esta alma doente!

Quero chuva forte
Forte como esta minha dor
Levem-na, suplico
Não aguento este temor!

Que chova rapidamente
Porque não sei se aguento
Esta dor consome-me
Quero livrar-me deste tormento!

As nuvens chegaram
O tempo escureceu
Será mesmo verdade?
Será que o meu pedido alguém leu?

Uma pinga cai sobre mim
Como que a anunciar
Em breve rejuvenescerei
Valeu a pena suplicar!

Sim, é verdade
Está mesmo a chover
Que bom sentimento este
Esta dor deixarei de ter!

A chuva lavou a minha alma
Como se fosse sujidade
Estou limpa, consegui
Finalmente atingi a felicidade!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Dançando ao vento!




O vento sopra
E com ele o meu coração
As árvores dançam
Como se ao som de uma canção!

O vento e a sua melodia
Embalam a natureza
Enquanto espero por ti
Tu vens, tenho a certeza!

Minha alma chora
Por ainda não teres chegado
Que o vento te traga rápido
Quero te ter a meu lado!

As árvores também choram
A tua ausência é notada
As lágrimas são as folhas que caem
Enquanto prevejo a tua chegada!

Vem meu amor
Dancemos ao som do vento
Ele tomará conta de nós
Aproveitemos o momento!

Rodopiamos abraçados
Com a natureza a testemunhar
Este momento é só nosso
Que nunca chegue a terminar!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Inferno dos poetas!




Vida minha
Sina deliberada
Eterna sofredora
Vida desgovernada!

Rabisco, redijo e escrevo
Passo a vida para o papel
Esta que muitas vezes é agra
Poucas vezes sabe a mel!

O inferno em vida
Fogo, quente que inflama
Difícil de extinguir
Vida esta de quem ama!

É a vida dos poetas
Se assim me posso considerar
O nosso inferno em escrita
Em que reina o verbo amar!

As palavras são estilhaços
Da nossa alma fragmentada
Que clama e lacrimeja
Pedindo para ser amada…

É esta a vida dos poetas vivos!