segunda-feira, 1 de março de 2010
Inferno dos poetas!
Vida minha
Sina deliberada
Eterna sofredora
Vida desgovernada!
Rabisco, redijo e escrevo
Passo a vida para o papel
Esta que muitas vezes é agra
Poucas vezes sabe a mel!
O inferno em vida
Fogo, quente que inflama
Difícil de extinguir
Vida esta de quem ama!
É a vida dos poetas
Se assim me posso considerar
O nosso inferno em escrita
Em que reina o verbo amar!
As palavras são estilhaços
Da nossa alma fragmentada
Que clama e lacrimeja
Pedindo para ser amada…
É esta a vida dos poetas vivos!
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Dianinha,
ResponderEliminarBelíssima poesia, mas destaco a última estrofe que ficou sensacional:
"As palavras são estilhaços
Da nossa alma fragmentada
Que clama e lacrimeja
Pedindo para ser amada"
Este é o sentimento do poeta ao escrever...
Beijos e Parabéns!
Flávia
Este pequeno poemeto, cuja dedicatória limita-se a vós; a necessidade dos grandes poetas que não passam de estilhaços de causas existenciais. Gostei do vosso belo poema. Abraços,
ResponderEliminarntistacien.
Necessidade V
De tudo fiz
Do meu medo fiz um sonho
Do sonho fiz um poema
O poema depois de escrito ganhou forma
Nome de batismo
E autenticação no cartório
Ganhou padrinhos e madrinhas
Suportou um sonho
E hoje nesta noite agoureira
Ouço o sibilar de anjos tortos
Como a esfacelar papoulas
Numa canção fúnebre
Nesta noite,
Nesta noite morre mais um poeta.
As palavras são estilhaços
ResponderEliminarDa nossa alma fragmentada
Que clama e lacrimeja
Pedindo para ser amada…
Simplesmente brilhante!