quinta-feira, 16 de junho de 2011
Vida injusta!
A vida é tão injusta. Está tudo a correr bem e de repente tropeça-se e há uma volta de 180 graus! Tal como um comboio que vai correctamente no seu caminho e basta uma pedra no trilho para este descarrilar, indo ao fundo, bem fundo. É a isto que chamam vida? Como é possível? Digam-me… Uma pessoa lutadora, com vida, empenhada, trabalhadora, com tudo para merecer uma vida feliz e acontece isto? Desculpem-me mas há tanta gente que não vale nada e não faz nada na vida e mesmo assim anda ai a vender saúde, porquê? Não entendo. Não me conformo! Não consigo conter as lágrimas, isto revolta-me, mas ao mesmo tempo sei que vais conseguir ultrapassar e sabes porquê? Porque eu estou aqui, porque estamos aqui e quem te ama não desiste! Só acho que não merecias passar por isto…
Força!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Epígrafe!
Quieta, imóvel, pacífica, sinto-me como se nada sentisse. Afinal ao sentir que nada sinto, já estou a sentir! Oca, vazia, sem nada, completamente despida de alma. A vida é um perfeito carrossel imperfeito, uma montanha russa, em que tanto estamos lá em cima como cá em baixo. Sim, cá em baixo, onde eu estou agora! Incerta, inconstante, instável, boa definição para este circuito. Sinto-me tão pequena, diminuta, reduzida, tal como a minha estadia por cá, uma autêntica epígrafe no livro da vida… deveras efémera!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Tal como Fénix renascida!
De repente tudo muda
O que julgávamos não acontecer
Ocorre inesperadamente
Um novo renascer!
Estava no fundo do poço
Quase sem respirar
Quando de repente
Aparece uma mão para ajudar!
Uma mão que nos puxa
Uma mão que nos segura
Uma mão que nos ergue
E mostra que a vida não é sempre dura!
Anjo este que me apareceu
Anjo este que me puxou
E algo ele conseguiu
Do fundo do poço me tirou!
Com suas asas protectoras
Me mostrou um novo viver
Enquanto há vida, há esperança
Pude eu compreender!
De maneira tão fugaz
Apareceste na minha vida
Não sei que fiz eu
Para deste modo ser escolhida!
Meu lindo anjo
Ainda bem que te conheci
Tal como Fénix renasceu das cinzas
Graças a ti eu renasci!
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Triste fim!
Acolhida por outros
Da família longe está
A tristeza era visível
A vida foi madrasta má!
Presa a uma cadeira
Presa a esta vida
Movimentada pelos outros
Mulher sofrida!
A perda de uma amiga
Transtornou-a amargamente
Com ela foram as forças
E a face sorridente!
Numa face cheia de alegria
E uns olhos carregados de cor
De repente ficou apagada
Somente coberta de dor!
Pobre senhora
A solidão dela se apoderou
E sem conseguir lutar
Simplesmente os olhos fechou!
Desejo que esteja bem
E que a possam recompensar
Depois de tanto sofrimento
Merece eternamente descansar!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O tempo!
O tempo, não damos a real importância ao tempo… Ao longo do tempo é que tudo acontece, já pensaram nisso? Ao longo do tempo, crescemos, amadurecemos, envelhecemos, amamos, odiamos, vivemos… Sofremos! E ao longo do tempo curamos as feridas deixadas pelo sofrimento! Pode ser preciso muito tempo sim, mas curam… As marcas ficam, essas cicatrizes da experiência de vida, ficam para que nos lembremos que superamos aquela fase da nossa vida! Até nos devíamos orgulhar, porque se elas lá estão é sinal que ultrapassamos e que estamos vivos, prontos para outra… Sabem o que penso? Que todas as coisas menos boas por que passamos, são meras provas que a vida nos propõe, para testar a nossa força e coragem… E cada vez que as superamos, subimos mais um degrau em direcção à felicidade! Pensem nisto…
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Chávena de chá!
Os factos fizeram-me gelar. Na ânsia de me aquecer, fui buscar uma chávena de chá. Diante de mim eu a observava. O meu reflexo era a única coisa que via naquele momento. De repente a minha imagem fica turva, uma lágrima derramei sobre ela. Uma após outra, até a chávena encher! Afinal só serviu para as lágrimas aparar, porque quente já não estava. Não consegui aquecer a alma! Mais uma chávena de chá por favor…
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Vazio existencial!
Porquê que há certos dias em que nos sentimos frágeis? Sim, delicados, sensíveis, fracos, sombrios. Dá a sensação que se alguém nos toca, o nosso corpo se desmorona sem pudermos evitar tal catástrofe. Um vazio existencial, completamente ocos, desprovidos de vida, como uma casa abandonada, em que só há o que não interessa, pó e teias de aranha. É que para piorar, sou alérgica ao pó e aos ácaros, e confesso que detesto aranhas. Quando é que haverá uma limpeza geral? É que está mesmo a necessitar. Será por falta de algo? De alguma coisa fundamental que faça erguer este ser, que o preencha e lhe dê razão de viver? Talvez. Fica aqui a questão!
sábado, 28 de agosto de 2010
Hoje é um bom dia para morrer!
Hoje. Hoje está um bom dia para morrer! Porquê hoje? Porque não vale a pena esperar por mais um dia. Mais um dia de tristeza, lágrimas… Dias que mais parecem noites, é só escuridão! Falta a luz! Hoje é um bom dia para morrer, dissipar por entre a vida, desvanecendo levemente, gradualmente, e por fim desaparecer por completo! Será que alguém notaria a minha ausência? Talvez, porque deixaria os meus pertences, e pensariam que outrora pertenciam a alguém… Hoje. Hoje é o dia perfeito! Porque deixarei de sentir, deixarei a dor, esta companheira de longa data, deixarei a tristeza, as lágrimas, estas que não cessam, deixarei esta vida, porque dela não levarei nem quero levar nada! Eu quero, quero paz de espírito, quero a leveza, quero o branco, quero o silêncio, quero a plenitude num outro sítio que não este. Alguém me ajuda? Preciso atingir este objectivo. Mas… Alguém me está a ouvir? Bem, se não me podem ajudar, pelo menos acendam a luz!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Sociedade Lastimável!
Ligamos a televisão
O telejornal a começar
Prestamos atenção
Que notícias nos irão dar?
Sempre as mesmas
E as novidades?
Essas poucas são
Completas raridades!
Morte, muitas mortes
Vou passar a listar
Suicídios, homicídios
Um pouco de cada para variar!
Roubos, assaltos
À mão armada ou não
Muitos para luxos
Outros para comprar pão!
Da política desgovernada
Também fazem notícias
Ou então a criticada
Falta de polícias!
Há notícias de acidentes
De todos os tipos um pouco
Ou carros contramão
“Conduzia que nem louco!”
Multas e mais multas
Da polícia ou dos fiscais
Aos condutores e vendedores
É ver quem rouba mais!
Pobre sociedade
Sempre noticiada
Só pelas más razões
De boas notícias não há nada!
Triste realidade a nossa
Mas de nada vale queixar
O Homem é o grande culpado
E tende a piorar!
domingo, 18 de julho de 2010
Tempo de inocência!
Já foi tempo
Em que éramos felizes
Lembras-te?
Tempos petizes!
Naquela época
Era tudo encantador
A ingenuidade reinava
Puro e inocente amor!
Gostavas desse tempo?
Em que imperavam as cores?
O amanhecer perfumado
Campo cheio de flores!
Tudo lindo e maravilhoso
E com uma só razão
Por te ter a ti
Ao teu coração!
Esse jardim do éden
Recordo-o saudosamente
Chamo-o de paraíso
Mas é a infância mais precisamente!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Soltem-me as amarras!
Estou acorrentada
Estou presa nesta vida
Soltem-me as amarras
Vida esta sofrida!
Porque não posso ser livre?
Porque não me podem aceitar?
Lamentável sociedade
Não me sabem respeitar!
Padrões culturais
Não podem ser contrariados
Quem por outros caminhos seguir
Pela sociedade são renegados!
Até mesmo a família
Que é quem mais devia apoiar
Esquecem-se dos laços de sangue
E passam somente a julgar!
Quero viver em plenitude
Ser considerada normal
Quero viver a minha vida
Não sei qual é o mal!
Em pleno século XXI
Nem parece verdade
Só peço uma coisa
Renovem a vossa mentalidade!
domingo, 16 de maio de 2010
Pobre ave ferida!
Era uma ave forte
Feliz e determinada
Mas por algum motivo
Hoje já não é nada!
Lutou bastante
A ave era persistente
Com todas as forças
Voava alegremente!
Mas algo a atingiu
No seu forte coração
E sem nada conseguir fazer
Pobre ave, caiu no chão!
Suas asas magoadas
Daquela queda desmedida
Fraca se encontrava
Só pensava na sua vida!
Será que vou sobreviver?
Pensava ela dorida
Apenas suspirava
Francamente entristecida!
É assim que se encontra
Esta ave ferida
É assim que me sinto
Imensamente destruída!
sexta-feira, 30 de abril de 2010
O meu coração voou!
Onde estou?
Preciso me encontrar
Perdi-me na tristeza
Na tristeza de não amar!
O meu coração voou
E eu não o consegui agarrar
Será que voou inconscientemente?
Ou voou para se libertar?
A dúvida persiste
Meu pobre coração
Nem viver feliz conseguiste!
Se o vir, diga-me por favor
É que com ele levou tudo
O mais importante, o amor…
Estou cansada de sofrer!
Corro, fujo e escondo-me
Ele pode estar aqui ou ali
Todo o cuidado é pouco
Por enquanto ainda não o vi!
E ainda bem, ufa…
É que não o quero ver
Quero-o longe de mim
Estou cansada de sofrer!
Mas eu sei que ele está alerta
E sem me deixar precaver
Zás! Apanha-me desprevenida
E aí já não há nada a fazer!
Volta tudo ao princípio
E no início é tudo maravilhoso
Ele consegue sempre tudo
Sai sempre vitorioso!
O pior é depois
Em que volta o sofrimento
Ele também faz maldades
E piora ao longo do tempo!
Ele sim, o amor
Que por vezes nos faz chorar
É maravilhoso e malvado
Porque também nos faz amar!
domingo, 25 de abril de 2010
Grito desejado!
Escrevo, escrevo e escrevo
Solto a minha alma latejante
Pouco ainda resta
Permanece meu semblante!
Preciso soltar este grito
Prisioneiro há já bastante tempo
Creio que ficaria melhor
Já chega de lamento!
Ai este grito mudo
Que teima em não sair
Só penso numa coisa
Deste tormento fugir!
Por esta mesma razão
Decido então escrever
Porque mesmo não falando
Consigo transparecer!
Sabem, preciso de paz
Paz esta interior
Minha alma precisa descansar
Outrora cheia de fulgor!
Em busca de outro meio
Vou continuando a escrever
Mas após este grito desejado
Outras palavras irão ler!
sábado, 17 de abril de 2010
Quando tudo desaparece!
Quando a Loucura decide fugir
Essa extraordinária demência
Tudo parece aluir
Ai penosa penitência!
Quando a Paixão desaparece
Essa traiçoeira excitante
Tudo com ela desvanece
Ai sentimento irritante!
Quando o Amor se vai
Esse maldito maravilhoso
Tudo com ele cai
Ai sentimento doloroso!
Quando tudo desaparece
Nada fica em mim
Corpo vazio falece
Vida minha, enfim!
Onde está o Amor?
Onde está o Amor?
Porque fugiu de mim?
Agora ficou a dor
Esta dor que não tem fim!
Porque foste embora?
Juro que queria entender
Tinha que ser logo agora
Conseguiste-me vencer!
Fiquei vazia completamente
Sem amor para te dar
A culpa não é minha sinceramente
Tu é que deixaste de te esforçar!
Muita coisa aguentei
Mas o limite atingi
Muitas vezes sozinha chorei
Só eu sei o que vivi!
Tenho pena que termine assim
Eu esforcei-me e tu não
Agora estás sem mim
Não há possível reconciliação!
“Quem semeia ventos, colhe tempestades”
Tu próprio assim o disseste
Entre essa, outras verdades
Agora deitas-te na cama que fizeste!
Foi bom enquanto durou
Momentos felizes passamos
Agora apenas uma coisa restou
Amigos continuamos!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Sofrimento amargurado!
Sofro assim
Obstinadamente
Fraca, acabada
Rusga fracassada!
Inconscientemente
Mergulho no sofrimento
Esse maldito
Nefasto tormento!
Toda a vida em nada
Oh vida amargurada!
Angustia
Momentos fragilizados
Ambíguos, obscuros
Rasgos predestinados!
Gostos destruídos
Uma vez contados
Ríspidos sentidos!
Atribulado sonho
De pesadelo convertido
Oh vida sem sentido!
domingo, 21 de março de 2010
Preciso que chova!
Preciso que chova
Que chova desmesuradamente
Preciso lavar a minha alma
Esta alma doente!
Quero chuva forte
Forte como esta minha dor
Levem-na, suplico
Não aguento este temor!
Que chova rapidamente
Porque não sei se aguento
Esta dor consome-me
Quero livrar-me deste tormento!
As nuvens chegaram
O tempo escureceu
Será mesmo verdade?
Será que o meu pedido alguém leu?
Uma pinga cai sobre mim
Como que a anunciar
Em breve rejuvenescerei
Valeu a pena suplicar!
Sim, é verdade
Está mesmo a chover
Que bom sentimento este
Esta dor deixarei de ter!
A chuva lavou a minha alma
Como se fosse sujidade
Estou limpa, consegui
Finalmente atingi a felicidade!
quarta-feira, 3 de março de 2010
Dançando ao vento!
O vento sopra
E com ele o meu coração
As árvores dançam
Como se ao som de uma canção!
O vento e a sua melodia
Embalam a natureza
Enquanto espero por ti
Tu vens, tenho a certeza!
Minha alma chora
Por ainda não teres chegado
Que o vento te traga rápido
Quero te ter a meu lado!
As árvores também choram
A tua ausência é notada
As lágrimas são as folhas que caem
Enquanto prevejo a tua chegada!
Vem meu amor
Dancemos ao som do vento
Ele tomará conta de nós
Aproveitemos o momento!
Rodopiamos abraçados
Com a natureza a testemunhar
Este momento é só nosso
Que nunca chegue a terminar!
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